É amigos cruzmaltinos, assim como o ano, o jogo só acaba quando termina, já diria o folclórico ex-presidente Vicente Matheus do 'timinho' da CBF que luta contra o Vascão pelo Penta do Brasileirão. Pois é, independente do resultado final do campeonato (e da Sulamericana, sorry periferia), para o qual a CBF intenta arduamente sagrar os gambás campeões, o jogo de domingo contra o florzinha mostrou (especialmente para os mulambos e gambás que já comemoravam) quem, na realidade, é o campeão moral do certame e o melhor time do Brasil atualmente (desculpa aí, neymar's fans)...
E o ano de 2011 já é um ano histórico para o Club de Regatas Vasco da Gama, mesmo que fiquemos em segundo lugar neste campeonato de algumas cartas marcadas -- que o Vasco insiste em combater heroicamente (aviso: campeonato de pontos corridos não tem vice, não tem decisão, ok!).
O que dizer da recuperação histórica de um time tido, pela mídia 'precocemente ejaculada' como rebaixado no carioquinha? Esse mesmo time desacreditado e esculachado como 'tendo menos ponto que a letra 'i' no carioca' chegou a final da Taça Rio e, mesmo perdendo nos penaltys o título do turno, jogou melhor que os mulambos. Esse mesmo time jogou uma Copa do Brasil fantástica, de jogos de superação, em que Alecsandro, Diego Souza, o Mito Dedé - o maior zagueiro do Brasil e adjacências, Fagner, o maestro Felipe, Prass e os outros craques cruzmaltinos, ao final, enterraram o 'darling' da mídia, o até então invicto Coritiba, time-sensação do Brasil no primeiro semestre, no estádio dos caras, levantando o caneco da Copa do Brasil, título que nem mesmo o escrete de 1997-2000 ousou ganhar (nada obstante fosse um time melhor)....
O MITO e o Caneco
E, como se não bastasse, em mais uma batalha de superação, contra tudo e contra todos os prognósticos, o Vascão começa o brasileiro com time de reservas ganhando suas partidas e disputando, com os incensados Corinthians e Flamengo (lembram da 'final antecipada' entre o dois?), além de Santos, Internacional, Botafogo (ah, esse já era...), São Paulo, Cruzeiro (kkk, ah, os 'analistas'....), Fluminense, o título....deixando pra trás os rivais cariocas, perdendo o seu técnico Ricardo Gomes com um AVC e, mesmo assim, duelando, cabeça a cabeça pelo caneco com o time de gambás do Tietê, hoje braço regional da CBF na paulicéia.....
E, apesar da luta acirrada até a última rodada no próximo domingo, com a vantagem pequena para o 'curintians' e, mesmo com todas as armações da CBF-Sanches e do cansaço natural de lutar em dois campeonatos, o Vascão ainda está na semi-final da Sulamericana, torneio inédito para o time (e para quase todos os brasileiros, menos o Inter), buscando a Tríplice Coroa....
Portanto, mesmo que fiquemos só com a Copa do Brasil (bate na madeira!), o torcedor vascaíno tem motivos de sobra para se orgulhar e os outros rivais de agradecer pelo Vasco ter alugado mais uma vaga na Libertadores para esses desclassificados (ouviu Patrícia Amorim...). Uma última reflexão: a própria CBF tem que agradecer pelo Vasco ter feito o campeonato que fez, valorizando sua fórmula de pontos corridos e a tabela idealizada de clássicos regionais na última rodada que, graças ao talento e heroísmo dos atletas vascaínos ganhou graça e charme na reta final....Se o Vasco vencer, como disse alguém, roteiro de filme que termina com final feliz....ASSIM SEJA, AMIGOS!!!
Eu sou do tempo que camisa de time de futebol era manto sagrado, 'imexível', sem patrocínios, seja na frente dela (o que surgiu mais rapidamente e era aceitável), seja nas axilas ou ombros como agora, tal como um outdoor ambulante. E mais , demorava até trocar a camisa por uma nova, tinha mais estabilidade. Mas agora o marketing manda em tudo e gera receitas e até algumas camisa legais, mesmo com toda a parafernália de bancos, empresas, restaurantes, lanchonetes, sabonetes, marcas de eletrônicos, além da própria marca da camisa e o símbolo do clube, o que é mais sagrado nela. Pois o nosso querido Vasco não escapou dessa nova era e a cada 1 ano (seis meses até) muda a sua indumentária e traz umas pequenas e grandes novidades, além de toda aquela necessária poluição visual de marcas. Agora mesmo tivemos o lançamento de uma 'nova' camisa sob o argumento de que traz o escudo da CBF sobre o maravilhoso título da Copa do Brasil que retomou o Vascão ao seu lugar de direito. Para mim, era não difere da anterior camisa do ano passado (antes daquela que imita o estilo da de 1974 -- essa mais legal, a meu ver), e nem ficou tão bonita assim. Mas camisa do Vasco é sempre um hit, é sempre fashion. E aqui vamos então eleger as nossas preferidas, aproveitando para passarmos a limpo um pouco a linda história do manto sagrado cruzmaltino, uma das mais originais camisas de futebol do mundo e a mais bonita!
1. A primeira camisa - 'Os camisas Pretas' e
2. A terceira camisa de 2011 - 'Abro mão do Preconceito'.
A primeira camisa do Vasco era preta com aquela gola antiga branca (em forma de 'gravata') e punhos brancos, com a cruz de malta no peito, do lado esquerdo (altura do coração), sem faixa diagonal, adotada somente mais tarde (inspirada pelo uniforme original do remo e pela camisa do River Plate - por sugestão do técnico uruguaio Ondino Vieira que comandou o escrete campeão de 1945). Foi com esse uniforme que o time sagrou-se bi-campeão carioca 1923-1924 e do campeonato de 1929, logo que subiu para a elite do futebol desafiando o racismo e preconceito social dos demais times, especialmente os 3 outros grandes e o América, na época ainda grande. O Vasco relançou essa camisa sob a forma de camisa retrô e como inspiração do uniforme número 3 desse ano da Penalty (com o detalhe da mão preta e branca aberta contra o racismo), e aí estão as duas que considero muito bonitas
3. Camisa clássica dos anos 70, campeão brasileiro 74 e carioca 77.
Dá uma olhada no esquadrão campeão carioca de 1977 em cima do urubu e repara nas linhas clássicas e na gola em 'V' imitada pela camisa do começo deste ano. Olha o detalhe da cruz de malta bordada na camisa e a faixa mais grossa, sem anúncios....Linda né...uma das mais bonitas camisas do Vasco eleita em vários blogs e sites.....e era um time de feras, defesa inexpugnável, campeão invicto! E como já disse aqui, inspiração para a camisa do começo do ano, já trocada....
4. Camisa Adidas do bi-campeonato carioca em cima do urubu, 1987-1988 - Camisa do Geovani Retrô
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A camisa era clássica, a preta mais linda ainda, atrás não tinha faixa, era uma novidade (repetida agora na preta oficial), a gola tipo polo, o número com borda, grande e vermelho, e foi uma camisa campeã, vestimenta do grande 'pequeno princípe' da colina Geovani, que foi homenageado com a bela camisa retrô com a sua assinatura, um 'must' cruzmaltino.
5. Libertadores e brasileiro 97 - centenário - kappa
Essa é clássica mesmo, minha maior frustração! Sim, pois tinha essa camisa a preta, que representava nossa liberta de 98, nosso brasileiro de 97 e, além de tudo, era lindíssima! Uma das melhores já feitas do Vasco, estilosa no corte, na manga, com o escudo da CBF, marca do centenário, e o mané aqui resolveu dar ela de presente ao ex-(eu disse ex) cunhado americano, filho de português, que, conforme você já reparou aqui, não é mais namorado/marido da minha cunhada.....resultado: nunca mais consegui adquirir a mesma de novo e quem souber de uma usada a pre~ço bom, favor relatar ao escriba que vos 'fala'..... Camisa que, para mim, é a melhor de todas em todos os tempos!! A de cima, é do fera Mauro Galvão, crédito da foto do site camisas de futebola.
6. Camisa do brasileiro 89
Um uniforme simples e bonito, da marca Finta que vestiu o artilheiro Sorato (ah, o Bebeto também, rs), com a gola pólo, a marca da Coca-Cola (sempre presente nos times da época do Brasileiro), e que foi igualmente campeão (Bi do Brasil). Fonte: www.mantossagrados.blogspot.com.
7. Camisa do título Brasileiro de 2000 (João Havelange) e da Mercosul
Essa camisa é bem legal. Além de bonita como as outras -- não tanto quanto a da Liberta 98 --, com gola 'V', números modernos, ainda rolou na final da JH o patrocínio 'informal' do SBT, o canal de Silvio Santos (sem a própria empresa saber!), tipo uma homenagem e espetada na Globo, dada pelo Sr. Eurico Miranda (uma das poucas coisas boas dele que tenho lembrança...). Grande time que envergava esse manto, tanto no brasileiro de 2000, quanto na final histórica da Mercosul na maior virada do futebol brasileiro em todos os tempos!
Fonte: www.mantossagrados.blogspot.com.
8. Camisa de goleiro (Fernando Prass), com homenagem a Portugal.
Na passagem dos 42 anos de existência da colônia Luso-Brasileira, o Presidente Roberto Dinamite, através da já 'banida' Champs (cuja única camisa boa foi essa), fez essa bela homenagem em gratidão aos irmãos portugueses, estreando na época com vitória na segundona, vestindo o goleirão Fernando Prass. Esse primeiro modelo nas cores da bandeira portuguesa, como o segundo (porém com a faixa, mais bonito ainda) fez muito sucesso e faz até hoje, disparando as vendas de camisas de goleiro do Vascão. Tem esse modelo original da Champs, e ainda vou adquirir o modelo com faixa da Penalty, mais bonito ainda, que você vê aí embaixo.
9. A 'controversa' camisa Templária.
A camisa templária é a primeira.
A primeira das 'terceiras camisas' do Vasco veio através de uma votação feita no site do Vasco entre os sócios -- como o impulso do Programa 'O VASCO é meu' e gerou uma venda absurda da camisa escolhida, a bela camisa branca, com a cruz da Ordem de Cristo, vermelha no peito, um dos primeiros símbolos do Vasco, ligado as grandes navegações, depois substituído pela Cruz Pátea, equivocadamente chamada de Cruz de Malta. Alguns criticaram, dizendo que não tinha nada a ver com o Vasco, mas o site AmoVasco, por Tanguy Baghdadi, conta a história dos símbolos referidos, trazendo a simbologia de um clube português (e brasileiro) e templário,
"O diretor de patrimônio José Ernesto da Costa Ferreira afirmou que a Cruz que devia ornar o peito dos vascaínos era a Cruz da Ordem de Cristo. E, se levarmos em consideração a simbologia do nosso pavilhão, o raciocínio está perfeito. Se o negro representa os mares ocultos e a faixa branca o caminho de Vasco da Gama, é natural que a cruz colocada em meio ao branco seja aquela que se encontrava nas caravelas, e de fato era a Cruz da Ordem de Cristo.
Mas, ainda assim, por sorte ou por conhecimento, não podemos considerar que a utilização da Cruz Pátea tenha sido exatamente um erro. Na verdade, todo o conjunto de símbolos do CRVG remete, não apenas às grandes navegações, mas também a toda a simbologia templária. Assim, podemos tranquilizar nosso diretor de patrimônio: a utlização da Cruz Pátea tem uma lógica histórica muito bem embasada. O fato é que os templários utilizavam em suas túnicas exatamente a Cruz Pátea, além das cores preta e branca (alguma coincidência?). Mas por motivos políticos e econômicos nos quais não pretendo me apfundar, os templários foram excomungados pela igreja católica e colocados na ilegalidade, na primeira metade do século XIV. A partir daquele momento, nenhum reino cristão deveria ajudar ou abrigar qualquer membro da organização templária, sob pena de excomunhão também. O único reino que não aceitou a extinção da Ordem Templária foi Portugal, que tinha uma “dívida de gratidão” pelo fato de os templários terem expulsado os mouros do seu território, ocasionando a criação do Estado Português. A estratégia então, foi mudar o nome da ordem, que passou a se chamar ordem de Cristo, e promover uma mudança no seu símbolo principal. Sai a Cruz Pátea, entra a Cruz da Ordem de Cristo. O fato de os vastos tesouros templários, herdados pela nova ordem sediada Portugal, terem financiado as Grandes Navegações explicam o fato de Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama utilizarem a Cruz da Ordem de Cristo em suas caravelas - como uma espécie de patrocínio.
Portanto, podemos considerar que a Cruz da ordem de Cristo é uma decorrência da Cruz Pátea. Por isso, não devemos ficar espantados por portarmos uma cruz em detrimento da outra."
Bem, tudo que sei é que é uma bela camisa, parece de time inglês ou italiano (a Inter tem uma terceira camisa parecida), apesar das controvérsias (teve até torcedor do Urubu falando que a camisa era linda e outros que lembrava um 'caixão' , falta de cultura é uma M.), e depois ela foi substituída pela homenagem aos camisas pretas, já referida linhas acima.
10. A camisa preta da Penalty do Reizinho Juninho, homenagem ao gol monumental.
O modelo aí de cima é o blogueiro que vos escreve, rs...mas que camisa sensacional! Grande sacada de marketing. Além de bela, é preta de tecido especial, com a cruz de pano bordada e com o ingresso da semifinal com o River Plate bordado na parte inferior, tem o rosto do Reizinho desenhado no verso da camisa, que quando levantado cobre o rosto do usuário, fazendo um 'cover' do Juninho comemorando seus ínumeros e importantes gols pelo Vascão! Ganhei de presente de dia dos Pais da minha esposa e até hoje já vesti umas três vezes pelo menos, linda e reverencia o grande jogo do gol monumental contra o River, cujo o gol de falta de Juninho classificou o Vasco para a final na qual se sagrou campeão da Libertadores no ano do seu centenário! Um must de vendas!
Escolha a sua e FELIZ DIA DO VASCO!
Meninos e Meninas, eu vi!
Vasco 3 x 1 Corinthians - 15.07.1978
O timaço de 1978
Meu primeiro jogo do Vasco assistido no estádio (no Maraca), foi com 7 anos de idade para 8 (em setembro), contra o 'curingão' do amigo de trabalho Rauthier no brasileirão de 1978, com o timaço campeão carioca de 1977, com Dinamite, Abel Braga, Dirceu, Zé Mario, Mazzaropi, Marco Antonio, bom, veja a ficha completa do jogo e escalações no futpedia.
Foi um jogo emocionante. Palhinha do Timão marcou primeiro para a equipe paulista e fiquei preocupado. Mas logo depois Roberto empatou perto do fim do primeiro tempo e Dirceu (dupla boa, que foi para a copa de 1978) virou, ainda aos 45 do primeiro tempo, para a minha alegria de fã da dupla, especialmente do Dinamite que, aliás não me decepcionou marcando o terceiro gol da partida aos 35 do segundo tempo, fechando o caixão da mulambada paulista, naquele clima de virada comum ao Vasco. Detalhe da partida é que eu muleque novato no Maraca enchi o saco do meu pai, perguntando se a bola era de isopor pois era chutada com facilidade entre a área do goleiro e o meio-campo no tiro de meta e eu não entendia como, pois para mim era muito pesada....rsrsrs...além disso, não entendia como estava tão claro ali nas cadeiras azuis onde estava sentado, especialmente com o cair da noite e dizia a meu pai que estava dia e ele dizia que não, já era noite, que era a luz dos refletores e não entendia como, ou 'fingia' não entender só para encher o saco do meu pai, coitado....rsrsrs....ótima noite-fim de tarde, com o meu pai e irmão, além do meu tio português Sergio, e me lembro da felicidade da volta no carro falando do jogo e escutando a rádio Globo com os comentários da partida.....inesquecível, não só o jogo, a exibição do Roberto Dinamite e do Dirceu, mas a exuberância e grandeza do Maracanã que muito me impressionou, não é pai....rsrsr....
Figurinhas do Almirante
Dirceu - 'Dirceuzinho' ou 'formiguinha'.
O jogador de hoje marcou uma época no Vasco, fazendo uma das mais eficientes duplas de ataque com o Dinamite, somente comparável aquela que o Bob fez com o Romário lá no final de sua carreira, ou ainda com o Claudio Adão. Dirceuzinho, que fez um dos gols da partida acima -- meu primeiro jogo no Maracanã, foi um dos meus primeiros ídolos junto com o Dinamite e com Mazaroppi. Olha a ficha do cara no NetVasco, http://www.netvasco.com.br/mauroprais/vasco/idolos3.html,
"Veio para o Vasco incluído num troca-troca com o Fluminense da época de Francisco Horta. Até então um ponta-esquerda, seu futebol renasceu jogando pelo meio-campo do Vasco de 1977, armado por Orlando Fantoni. Era um jogador incansável, de fôlego impressionante e dono de um chute forte e bem colocado de fora da área. Dirceu voltou a Seleção Brasileira em 1978, depois de alguns anos sem ser lembrado, e marcou três gols na Copa do Mundo da Argentina, todos de fora da área, tornando-se co-artilheiro da Seleção na competição, ao lado de Roberto Dinamite. A crônica internacional o considerou o terceiro melhor jogador da Copa de 1978. Alguns meses após a Copa foi contratado pelo América do México, tendo posteriormente também jogado na Espanha e na Itália. Ainda fez uns poucos jogos pelo Vasco em 1989, mas deixou o clube por desentendimentos com a diretoria."
Jogou ainda a Copa de 1974 e 1982. Faleceu em 15/9/1995 no Rio de Janeiro-RJ, de acidente de carro, por causa de um lamentável racha, no qual, o seu carro, um Puma, na madrugada da Barra da Tijuca, após parar em um sinal vermelho, se viu involuntariamente envolvido. Foi campeão carioca pelo Vascão em 1977 e 1988, quando saiu do Vasco com desentendimento com o técnico Lazaroni.
Letras Cruzmaltinas
A dica de hoje é o livro 'Os dez mais do Vasco', da Maquinária Editora e da Saraiva, de Rodrigo Taves e Claudio Nogueira, décimo livro da coleção ídolos imortais, com a seleção dos 10 maiores jogadores que já envergaram o lindo e maravilhoso manto cruzmaltino, que listo agora - Barbosa, Orlando Peçanha, Bellini, Danilo Alvim, Ademir, Roberto, Romário, Edmundo, Juninho e Vavá. Vale a leitura, com uma pesquisa bem feita das alegrias, glórias e ocasos dos craques do Vascão muito bem selecionados, representando 3 eras fantásticas do time, o Expresso da Vitória, o Supercampeonato de 1958, e fase áurea de 1987-2000, com a passagem de Dinamite pelos anos 70 e os títulos marcantes de 1974 e 1977.
FELIZ DIA DO VASCO! 113 ANOS DE GLÓRIAS E DEMOCRACIA! E QUE SÃO JANU NOS PROTEJA!
Hoje, excepcionalmente, teremos um post diferente. Nada de Futebol. Só notícias. Esse negócio de só falar de futebol é besteira. Tem muita mais coisa séria por aí. Então vamos lá. O PAÍS.
O congresso nacional colocará em votação já na próxima semana, em sessão extraordinária, a ampliação da malha ferroviária do projeto do “Trem-Bala do Brasil”, que não mais interligará somente Campinas-São Paulo-Rio.Devido a demanda reprimida de ultima hora, percebeu-se necessidade urgente de ampliação do Trem-Bala, sendo o cronograma planejado:- Primeira etapa: entroncamento da estação São Cristóvão-RJ para América Latina, com entrega das obras prevista p/ Fev/2012. - Segunda etapa: entroncamento expresso e exclusivo da mesma estação para Tokio e Yokohama, no Japão, com entrega p/ Dez/12 (esta depende de maior aporte de recursos do exterior).
A presidente Dilma pediu a colaboração de todos neste projeto de apelo nacional e intercontinental: "Decerto que este projeto é muito importante, uma vez que distância estadual fica em segundo plano, quando se trata de Trem Bala. Para estadual, um bondequalquer serve!!!"
(Colaboração de Rafael Rios e Roberta Naice).
JUSTIÇA E DIREITO.
Direto DO JORNAL SENSACIONALISTA -
Centenas de torcedores de Flamengo, Fluminense e Botafogo deram entrada no Procon reclamando de secadores com defeito. Os torcedores alegam que tentaram usar o produto para secar o Vasco, mas não adiantou. “ficamos secando durante 90 minutos mas não adiantou nada, esse secador é uma porcaria”, protestou um flamenguista indignado.
O fabricante emitiu nota dizendo desconhecer o problema e afirmou ainda que um grande lote dos mesmos secadores, adquirido por torcedores do Atlético-PR, funcionou perfeitamente em Curitiba.
ENGARRAFAMENTO COLOSSAL DE ALEGRIA NAS RUAS DO CENTRO.
A 'quinta' maior torcida do País parou o centro do Rio hoje. Vários carros e pessoas acompanharam um tal de 'vasco da gama'(na verdade, um trem-bala) e os seus torcedores, tida como uma pequena torcida, nas ruas do Rio de Janeiro, por volta das 12 horas até cerca de 14 horas. Por causa de tais pessoas, as ruas ficaram ocupadas de alegria, empolgação e músicas como 'trem bala', na qual se ouvia o seguinte refrão: 'O trem bala já partiu, carioquinha é para mulambo, eu tenho a copa do brasil'. Parece que isso vai pegar.....
MODA. RUAS DO RIO AMANHECERAM MAIS BONITAS HOJE.
Ninguém entendeu nada. As ruas cariocas amanhecerão com pessoas bem vestidas, elegantes e altivas andando por aí. Muitos se perguntavam, de onde sairam tantas pessoas de bom gosto de uma só vez, desfilando pelas ruas cariocas. Parecia a Rio Fashion Week fora de estação.
VIAGENS.
O ano de 2012 favorece viagens internacionais, especialmente no primeiro semestre para a América do Sul e, no segundo semestre, ásia e/ou emirados árabes. Mas somente alguns sortudos terão esse privilégio, os que viajarem na companhia área CR. Vasco da Gama, onde desde já você acumula milhas para vôos internacionais....
Crédito das Fotos: Rafael Rios, amigo do blogueiro.
SÃO JANUÁRIO LHES PROTEJA E SALVE O CAMPEÃO!!!!!!!!!!!
Infelizmente começo o post hoje com uma palavra ruim (aí em cima) e um assunto pior ainda, Vice-campeonatos...Mas não lamento os penaltys mau cobrados depois do zero a zero insosso com predomínio vascaíno que, ao revés do propalado na mídia, garantiu o vice estadual de 2011 ao tricolor das laranjeiras, não o nosso, que ficamos com o vice do turno (dita taça Rio)....Ademais, os caras estão de férias, a gente está nas finais da Copa do Brasil.....dá-lhe carroça desembestada....
Pois é, o assunto de hoje são os vices, mas não os nossos...Sim, porque vamos mostrar que, ao contrário do senso comum da fla-press, o Vasco não é o maior vice do estado, ou do Brasil como falam por aí. Contabilizamos campeonatos estaduais, nacionais, internacionais que o Vasco e o Criado dos Restos do Fluminense - CRF disputaram e perderam, ficando naquela colocação que, acho eu, quase que só no Brasil, equivale ao cocô do cavalo do bandido.
Então vamos a um primeiro dado, a Editora Agir lançou o livro "Os 10 Mais - 250 rankings que todo mundo deveria conhecer", de Luiz André Alzer e Mariana Claudino com mais de 250 listas sobre os dez mais em diversos assuntos (edição de 2008).
Claro que comprei o livrinho, adoro listas....E, eis que aparecem os 10 que mais foram vice-campeões no Brasil na página 76:
1º América-RN - 45 vezes (!!)
2º Atlético-MG - 35 vezes
3º Flamengo - 33 vezes
4º Cruzeiro - 33 vezes
5º Paysandu - 32 vezes
6º Remo - 32 vezes
7º Santa Cruz - 31 vezes
8º Náutico - 29 vezes
9º ABC - 27 vezes
10º Vasco - 27 vezes
O matador de Urubu deixou os caras no chão várias vezes e aplaude os vices do rival
PS 1 - Com o vice estadual do ano passado do urubu para o botafogo, registram-se 34 vices-campeonatos, pena que o galo mineiro, esse ano aumentou a sua vantagem para 36 vices, dois a mais para os avepretenses, mas a gente torce daqui pelo vice-campeonato do menguim neste quesito....
PS 2 do site SuperVasco: vale lembrar que no futebol, o histórico de confrontos é mais extenso, mas a vantagem também é vascaína. Apesar de ter perdido as últimas quatro decisões de Campeonato Carioca e uma de Copa do Brasil, (não vale turno né, isso não é campeonato) o Vasco ganhou mais decisões do que o Flamengo. São 21 títulos, contra 19 do rubro-negro.
Até no Basquete, o Vasco leva vantagem: O clube de São Januário já disputou treze decisões do Campeonato Carioca de Basquete contra o Fla. Saiu vencedor em sete delas: 1976, 1981, 1983, 1987, 1989, 1997 e 2001. Foi derrotado em seis: 1975, 1977, 1984, 1990, 1998 e 2008. Além disso, os cruzmaltinos conquistaram o Campeonato Nacional de 2000 em cima dos rivais. Sem falar que o Vasco tem 2 brasileiros contra um; dois sul-americanos de clubes, duas ligas sul-americanas e uma final no MacDonald´s Open contra o San Antonio Spurs, em 1999, contra absolutamente nada internacionalmente falando do rubro-negro. (ah, tem uma liga só sulamericana de 2010).. Ah, no remo também temos mais títulos, no futsal...
Fonte: Coluna Gente Boa - O Globo e site SuperVasco.
- É Roberto, até no meu tempo eu perdi finais para vocês!
- Parabéns Zico, seu time é o mais Vice...
Surpreso? Eu não, porque fiz um histórico, baseado no site 'Os campeões do Futebol' (http://www.campeoesdofutebol.com.br/fut_brasil.html) veja só o que eu descobri pesquisando todos os campeões e vices dos campeonatos nacionais, estaduais, inter-regionais, internacionais oficiais disputados desde 1906 no Brasil
ANÁLISE DE TODOS OS CAMPEONATOS NACIONAIS, ESTADUAIS, INTER-REGIONAIS E INTERNACIONAIS OFICIAIS DISPUTADOS PELOS 4 (QUATRO) GRANDES CLUBES DO RIO, REGISTRADOS NO SITE ‘CAMPEOESDO FUTEBOL.COM.BR”.
ESTADUAIS:
FLA – 30 VICES
VASCO – 23
FLU – 21
BOTAFOGO – 17
BRASILEIROS (SÉRIE A):
BOTAFOGO: 2
VASCO: 2
FLA: 0
FLU: 0
RIO-SÃO PAULO:
VASCO DA GAMA – 7
FLAMENGO – 3
BOTAFOGO – 3
FLUMINENSE – 1
SUPERCOPA DO BRASIL:
FLAMENGO – 1
VASCO – 1
TAÇA BRASIL:
VASCO – 1
FLAMENGO – 1
BOTAFOGO – 1
TORNEIO NACIONAL DE CLUBES:
FLUMINENSE – 1
BRASILEIRO (SÉRIE B):
BOTAFOGO – 1
TAÇA QUINELA DE OURO – 1942
FLAMENGO – 1
COPA DO BRASIL:
FLAMENGO – 3
FLUMINENSE – 2
VASCO – 1
BOTAFOGO – 1
RECOPA SULAMERICANA
BOTAFOGO – 1
MUNDIAL DE CLUBES 2000:
VASCO – 1
TAÇA TOYOTA – INTERCONTINENTAL:
VASCO – 1
SUPERCOPA DOS CAMPEÕES DA LIBERTADORES:
FLAMENGO – 2
TAÇA MERCOSUL:
FLAMENGO - 1
Então, que a mídia Fla-Press não te iluda....ou ainda, 'uma mentira mil vezes repetida transforma-se em uma verdade autêntica' ( Goebbels, ministro das Comunicações do Hitler -- bem a cara da ditadura do mal dos avepretenses)....não deixemos que isso aconteça e rumo a mais um título Vascão!! COPA DO BRASIL! Vamos Virar!!
FIGURINHAS DO ALMIRANTE - DANIEL GONZALEZ
Daniel é o quinto da esquerda para direita em pé, depois do Ivan, Donato, o goleiro Roberto Costa, e Edevaldo, depois dele ainda tem o Oliveira, agachados estão Mauricinho, Geovani, Roberto, Marcelo e Marquinho - 1984
Daniel Ángel González Puga, ou apenas DANIEL GONZALEZ (Montevidéu, 22 de dezembro de 1954 — Rio de Janeiro, 1 de fevereiro de 1985) foi um ZAGUEIRÃO uruguaio.
No Brasil, jogou na Portuguesa, no Corinthians(a tal da Democracia Corintiana) e no Vasco. Era um zagueiro raçudo, tinha estilo e não era desleal, um verdadeiro representante da escola uruguaia de raça.
Sempre jogava com raça, muita disposição e comprometimento nas partidas, e isso fez com que o zagueiro agradasse às torcidas dos times em que jogou. Conquistou o título paulista de 1982 pelos mulambos de lá na final contra o São Paulo. Isso é o que o wikipedia diz e me lembro bem pois foi um dos meus primeiros ídolos na zaga do Vasco, setor sempre mais carente do time, ao contrário do ataque, onde o Vasco sempre fez história. Daniel jogava muito e, em 1983, foi vendido ao Vasco vindo do Corinthians, onde manteve o mesmo nível de futebol. No time carioca quase conquistou o Campeonato Brasileiro de 1984, mas o Vasco foi derrotado na final pelo Fluminense de Carlos Alberto Parreira e Romerito. Mas independente de não ter ganho títulos no Vasco, que viriam logo depois em 1987 em diante, jogou o fino nos dois anos que ficou no Vasco e poucos lembram dele, talvez pela ausência de um título marcante, apesar do belo futebol, tipo um Mauro Galvão uruguaio.
Morte
Em 1985, quando voltava de uma festa na casa do centroavante Cláudio Adão, o zagueiro perdeu o controle do seu Monza, sofrendo o acidente que lhe custou a vida. E isso me marcou muito na época, pois era um ídolo da torcida (de um grande time com Arturzinho, Mário, Pires, Roberto, Roberto Costa, dentre outros), um dos primeiros estrangeiros que vi jogar no Vasco e era a primeira vez que via um fim trágico de um jogador de futebol com expectativa de grande carreira. Depois o Denner, infelizmente, nos deixou da mesma forma...mas lá do plano espiritual estão torcendo pelo Vascão, com certeza!
Letras Cruzmaltinas
Meu jogo inesquecível - compilado por Patrícia Gregório
Os jogos inesquecíveis do Vascão imortalizados em grandes estórias de vascaínos ilustres, faz parte da coleção Paixão entre Linhas, da editora Leitura, e traz jogos de gente como Paulinho da Viola, Sergio Cabral, Bruno Mazzeo, o cineasta José Henrique Fonseca, filho de Rubem Fonseca (que grava um filme sobre o Vasco), que traz a estória do jogo da MERCOSUL, que está hoje na coluna Meninos e Meninas, Eu vi, só que lá eu conto a minha estória, não a do cara...(a dele é hilária, quase apanhou no botequim onde viu o jogo, de pijamas!!!).
Entre os confrontos, há desde a vitória contra o poderoso inglês Arsenal em um amistoso em 1949 até o jogo em que Romário marcou seu milésimo gol, passando pelos títulos nacionais, alguns estaduais emocionantes, a conquista da Libertadores, além da inesquecível virada sobre o Palmeiras na Copa Mercosul de 2000...o livro faz parte de um Kit, com um mini-pocket sobre a história do VASCO e uma revista em quadrinhos para crianças sobre o Vascão....
Meninos e Meninas, eu vi!
edição do Globo Esporte do dia seguinte
Vasco 4 x 3 Palmeiras
- CAMPEÃO DA MERCOSUL 2000
O jogo mais lembrado do Vasco é esse sem sombra de dúvidas...acho que é a maior virada do futebol mundial, algo impressionante, pois o time perdia de 3 a zero no primeiro tempo e virou para 4 a 3 no segundo tempo, com atuação soberba de Romário, Juninho Paulista, Juninho Pernambucano (que até hoje me emociona com aquela reação linda com a camisa,), Viola e todos do time, pois foram muitos guerreiros. Até hoje me lembro da briga que provoquei com a minha esposa, uma 'palmeirense vascaína', mas que sofria com o seu time que nem via os jogos do verdão. Pois bem, eu vendo o jogo fulo da vida, acabou o primeiro tempo e aquela saraivada de fogos e gozações de 'rubro-verdes' na vizinhaça, nunca tinha visto tanto paulista no Rio de Janeiro....aí fui me deitar já meio desesperançado, mas com o radinho e fones no ouvido. Saiu o primeiro gol de Romário, o segundo de penalty de Romário, pronto foi a senha para começar meus gritos de guerra e ir sentar na sala de novo e ver o jogo. Minha filha, então com 1 ano e pouco no berço dormindo, minha mulher começa a ficar nervosa comigo...e pior era o time dela né.., saiu o terceiro gol, eu explodia de alegria, xingava vizinhos, bradava em alto e bom som que o Vasco era o time da virada, nisso virou.....fiquei doido, acordei minha filha (que logo dormiu), minha mulher queria me expulsar de casa, e eu muito feliz nem aí, dormi na sala rindo e cantando até umas duas ou três da manhã ainda......resultado - uma semana sem minha mulher falar comigo...mas como valeu......
Olha aqui um resumo do jogo, nesse blog bem legal escudinhos. Foi um jogo heróico, pois o Vasco ficou com um a menos (Junior Baiano, para variar), contra um grande time, com grande vantagem, fez 4 gols no segundo tempo, 3 de Romário que era acusado, na época, de sumir em decisões, mudamos de técnico antes da decisão (entrou JOEL no lugar do Oswaldo de Oliveira) foi um título internacional e dentro da casa do adversário. Ficha técnica - Fonte http://www.netvasco.com.br/especial/especial06/, onde você lê tudo sobre o jogo. PALMEIRAS 3 Sérgio, Arce, Galeano, Gilmar e Tiago Silva; Fernando, Magrão,
Flávio e Taddei; Juninhoe Tuta (Basílio).
Técnico: Marco Aurélio. VASCO 4 Helton, Clebson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa
(Viola), Jorginho (Paulo Miranda), Juninho e Juninho Paulista;
Euller (Mauro Galvão) e Romário.
Técnico: Joel Santana. LOCAL: Parque Antártica. GOLS: 1º tempo – Arce (36 minutos),
Magrão (37) e Tuta (45); 2º tempo – Romário (de pênalti, aos
14, 24 e 47) e Juninho Paulista (41). CARTÕES AMARELOS:
Flávio, Juninho, Odvan, Júnior Baiano, Jorginho Paulista, Nasa,
Helton e Juninho Paulista. CARTÃO VERMELHO: Júnior Baiano.
ÁRBITRO: Márcio Rezende de Freitas.
Aí galera vascaína, resolvi fazer um blog sobre a minha segunda maior paixão, o Vasco da Gama! A primeira que é a música, já tem blog como vocês já devem saber....Pois bem, este espaço aqui será nossa reunião mensal sobre o maior clube de futebol do universo, o Expresso da Vitória, o Time da Virada, o Gigante da Colina, ou simplesmente, como a torcida chama, o Vascão! Qual é o único time, ao menos do Rio, que a torcida grita no estádio o nome sem apelido ou encurtar o mesmo? Vasco, é claro....o time que lutou contra o preconceito racial nos anos 20 no futebol, que fez o maior estádio da América Latina na época passando 'vaquinha' entre os seus adeptos (sem ajuda governamental), que conquistou o primeiro título internacional de um clube brasileiro - a primeira copa sulamericana, o primeiro carioca no Maracanã, o primeiro Brasileiro do Rio, que inventou o gol olímpico, o 'bicho', o 'gandula', o profissionalismo....ufa! Um time verdadeiramente de origem popular, sem demagogias...de grandes torcedores do povo, artistas e intelectuais, onde pobres, negros, brancos, mulatos, portugueses e brasileiros, ricos ou não se irmanam em um traço de união! Salve Machão da Gama, time 'sujeito homem' nascido e criado no subúrbio carioca (ao contrário de outros times por aí...), mas que não abre mão das suas belas fãs vascaínas....time de homens, mulheres e crianças ('enquanto houver um coração infantil, o Vasco seráimortal' -- Cyro Aranha)...
E se você mulambo rubro-negro que continua lendo isso da Lan House de sua preferência e entendeu o que eu escrevi até agora com o supletivo que você tirou, parabéns! Continue a ler o blog que toda a audiência é bem vinda!
No mais, este novo blog é resultado das conversas sem fim de praia, refeitório de trabalho (né Amarildo, Renato, Rafael, Eduardo, Rauthier, Flávio, Jansem e Cia...? assim eu falo menos por aí, rsrs...), bar, calçada, casa de parentes, sobre o Vascão e os seus adversários....
Enfim, este espaço mensal focará o nosso querido Vasco (time do sotaque carioca com 's' sibilando), sua história, suas glórias, jogadores, jogos que vi, temas livres sobre o clube, livros sobre o time da cruz de malta (ou será cruz de Cristo, ou será Pátea?)...tudo isso abordaremos por aqui! Ps.: O nome do blog foi democraticamente (como o Vascão) escolhido em uma votação prévia com pré-leitores selecionados por este escriba, e tiveram menção honrosa ainda como nome do blog, o título deste post - 'Vasco é Vasco, o Resto é Fiasco' (um adesivo de carro popular nos anos 70), além de 'Tua imensa torcida é bem feliz' que, no entanto, já é nome de outro blog sobre o Vascão, olha aqui, além de nome de documentário recente da ESPN sobre o Vasco (de 28.11.2009).
FIGURINHAS DO ALMIRANTE
SELEVASCO
Iniciando o blog e a coluna 'figurinhas do almirante', abro com um especial de ONZE (MAIS ONZE RESERVAS) jogadores, ao invés de apenas um, como será, posteriormente, a cada postagem. Este espaço do blog lembrará sempre de grandes nomes do Vascão, especialmente aqueles menos badalados que, às vezes, a memória nos falta, mas que jogaram bem e marcaram época no time. Vez ou outra teremos nomes mais conhecidos, com um pequeno histórico. Hoje optei por fazer minha seleção dos maiores jogadores que já vi ostentando o manto cruzmaltino, único que já vem com faixa de campeão. Então saca só e fiquem livres para discordar e mandar a sua seleça via comentários:
1 -CARLOS GERMANO
(goleiraço, de seleção - copa do mundo, super seguro e regular, ganhou tudo)
2- MAZINHO
(tetra mundial, coloquei na direita, apesar da consagração como lateral-esquerdo e depois meia, pois ele já jogou nesta posição e até de zagueiro, polivalente que sempre foi)
3- RICARDO ROCHA
(esse sempre se destacou onde jogou, foi um monstro no Vasco no tri-94, tetra mundial assim como o Mazinho)
4 - MAURO GALVÃO
(precisa falar dele? Saca a taça que ele tá beijando...)
6 -FELIPE
(entendeu o Mazinho lá em cima?)
5- LUISINHO
(quase o Dunga toma a vaga mas esse jogou mais tempo, foi o jogador que mais ganhou títulos no vasco, 20 taças! O guerreiro de São Janu chegou a jogar na seleção também em uma copa américa, mas nem precisava....já tinha jogado na selevasco...)
31- JUNINHO PERNAMBUCANO
(o número 31 é da ultima camisa do cara no Vasco, precisa apresentar o Reizinho de São Janu? Ele volta já já....)
8- GEOVANI
(princípe da colina, jogou muito no bi-carioca, maior armador que vi antes do reizinho, craque de seleção campeão mundial de juniores, injustiçado na principal)
7 - EDMUNDO
(Animal-Bacalhau, matador de urubu, ídolo eterno, maior artilheiro em um jogo do Brasileiro, artilheiro do Brasil em 1997, jogador de seleção)
10 - ROBERTO DINAMITE
(maior de todos os centroavantes do Brasil e do mundo, maior goleador do campeonato brasileiro em todos os tempos, meu ídolo eterno e primeiro)
11- ROMÁRIO
(aluno disciplinado do Bob, aprendeu tudo e deu um toque pessoal...só 1000 gols e o tetra para o Brasil, gênio da grande área, cria do Vasco -- quer queiram ou não....)
A cruz do Bacalhau - Aldir Blanc e José Reinaldo Marques
Um manifesto de ser vascaíno, das suas glórias, da sua história, da sua dignidade, ao mesmo tempo em que não esconde as mazelas da era Eurico, especialmente quando este foi Presidente. O livro do compositor Aldir Blanc (em parceria) celebra o orgulho de ser vascaíno sem as fanfarronices e ilusões seja dos rivais, seja de Eurico Miranda, dirigente que é refutado veementemente em várias passagens do livro. Versos furiosos e apaixonados, prosa contagiante e histórias raras do clube da cruz de malta. Imperdível! Veja um trecho do prefácio do não menos vascaíno, Sérgio Cabral,
Agora que cheguei aos 70 anos, sinto-me com autoridade para afirmar a todas as gerações atuais e a todas que virão: vale a pena ser vascaíno. É que o Vasco é um clube popular sem ser vulgar ou populista. É o clube da elite intelectual (Carlos Drummond de Andrade, Rubem Fonseca, João Ubaldo Ribeiro, Pixinguinha, Villa-Lobos, Paulinho da Viola etc.) e ao mesmo tempo das camadas classificadas pelo consumo como integrantes das classes C e D. E nasceu dissílabo e paroxítono, não exigindo da sua torcida, portanto, o esforço dos torcedores adversários de reduzir seus clubes a mengos, nenses e fogos, quando precisam gritar por eles.
É o clube mais brasileiro de todos, a começar pela sua formação, a mesma formação do Brasil. É o clube que enfrentou e venceu o racismo dos seus adversários, que preferiam um futebol praticado apenas pelos brancos da classe A.
Jogos inesquecíveis -- Vasco 1 x 0 Flamengo (decisão do campeonato carioca 1982) Maracanã.
O 'piquinino' Marquinho e 'vai Roberto!'
Tinha 12 anos e estava ouvindo o jogo pelo rádio de pilha com meu pai e irmão, pela Rádio Nacional com o garotinho José Carlos Araújo, pois meu pai não tinha o costume de ir ao jogo.Até então, só tinha ido com ele uma vez, em 1977 contra o Corinthians no Maraca (ganhamos de 3x1 de virada). O Vasco não tinha um timaço, era um time raçudo, com um bons goleiros Mazzaropi - já meio desanimado no Vasco e a revelação Acácio -- que acabou jogando a final, um ótimo centroavante, um tal de Bob Dinamite, um meia talentoso, Ernâni (amigo de Adílio do rival, lá da cruzada), e um meia pequenino, enjoado e que o delega cabeçudo Antonio Lopes barrou na final em uma aposta arriscada, um tal de Geovani. O técnico Antônio Lopes, alegando falta de espírito de luta, barrou Rosemiro, Mazaropi, Nei, Geovani e Marquinho, substituídos por Galvão, Acácio, Ivã, Ernâni e Jérson. O time ganhou alma nova e venceu o Flamengo por 3 x 1 e depois o América por 1 x 0. Os urubulinos tinham um grande time na época (o único bom que tiveream em 100 anos), que tinha sido campeão brasileiro na base do roubo descarado contra o galo e campeão da libertadores sem time argentino jogando (taça toyota contra time reserva do Liverpool não conta né). Mas era um bom time, o bicho-papão da época e o Vasco apenas com Roberto, como craque reconhecido pela mídia e com respeito dos rivais, vinha de uma sequência de vices desde o campeonato de 1977. Na decisão, os avepretenses vieram com tudo. Adílio e Zico perdiam um caminhão de gols. O Vasco, nos contra-ataques, levava perigo com Roberto Dinamite. Minhas unhas estavam se acabando já e, pensava, os urubulinos vão dar sorte de novo....até que, de forma inspirada, resolvi tomar banho e levar o rádio comigo, não sem antes rezar fortemente e em voz alta no vaso sanitário em que me encontrava (imagina a cena). E, então, me preparando para entrar no banho , já no começo do segundo tempo, José Carlos Araújo narrava que Raul botou para escanteio um chute de Ernâni. Pedrinho Gaúcho batia de esquerda, com efeito, e Marquinho, entre Leandro e Andrade, só tocava de leve: entroooooooooooooooooouuuuuuuuuu, gol! do machão da gama! A torcida vascaína explode, logo aos 2 minutos e eu encharcado de água e alegria dentro do box me esgoleando! A pressão rubro-negra aumentou, mas o Vasco conseguiu levar o 1 a 0 até o final, não sem antes assustar, pelo menos duas vezes na trave, com Roberto Dinamite...no final, a certeza da alma (e corpo) liteiralmente lavada com o primeiro título presenciado (o de 1977 eu não me lembro) e de gritar "É campeão!". Olha a ficha do jogão do site NetVASCO -
Vasco - Acácio; Galvão, Ivan, Celso e Pedrinho; Serginho, Ernani e Dudu (Marquinho); Pedrinho Gaúcho (Rosemiro), Roberto e Jérson.
Flamengo - Raul; Leandro, Figueiredo, Marinho e Junior; Andrade, Adílio (Vítor) e Zico; Tita, Nunes e Lico (Wilsinho).
Juiz - José Roberto Wright, auxiliado por Luís Carlos Félix e Élson Pessoa.
Observações - Figueiredo, Andrade, Tita, Junior, Ernani, Dudu receberam cartão amarelo. Junior recebeu cartão vermelho.
PRINCIPAIS LANCES
Primeiro tempo
1 minuto - Falta de Ernani sobre Lico, próximo da área do Vasco: Junior cobra, a bola bateu na barreira e voltou para Nunes, que rolou para Andrade e este chutou forte, à esquerda de Acácio.
6 minutos - Pedrinho Gaúcho penetrou pela direita e cruzou para a área, mas a bola bateu em Junior e foi para corner.
8 minutos - Boa jogada individual de Zico, que tocou para Adílio e este deu a Lico, que emendou forte, mas a bola bateu na rede, por fora.
10 minutos - Adílio penetrou em velocidade e chutou com perigo, à direita de Acácio.
17 minutos - Após uma falha da zaga do Vasco, Lico chutou forte, a bola bateu em Celso, voltou para Zico, que emendou para fora.
19 minutos - Roberto perde boa oportunidade de gol. Dudu lancou a bola para Pedrinho, que cruzou na medida. Mas Roberto foi tentar o drible, ao invés do chute, e perdeu a bola para Junior, que salvou na hora certa.
23 minutos - Roberto bateu a falta por cobertura e Raul fez grande defesa para corner. Na cobranca, a bola veio cruzada, tocou em Andrade e saiu rente à trave direita.
26 minutos - Celso tocou para corner na hora certa, pois Nunes estava livre para testar para o gol.
27 minutos - Adílio cruzou pelo alto e Nunes emendou de bicicleta, mas em cima de Acácio, que fez a defesa.
30 minutos - Raul faz grande defesa e evita gol certo do Vasco: Dudu lançou Jérson, que ficou cara a cara com o goleiro e tentou o chute por cobertura, mas o goleiro defendeu.
33 minutos - Tita perde gol certo ao chutar para fora, após um passe de Nunes, que ganhou a bola de Pedrinho na raça.
44 minutos - Lico fez boa jogada, passou para Tita, que tentou na frente, mas Zico chegou atrasado e Celso atrasou no momento certo para Acácio.
Segundo tempo
1 minuto - Jérson recebeu o lançamento pela esquerda, entrou livre e cruzou muito forte para Marquinho. Raul só olhou e a bola saiu pela linha de fundo.
2 minutos - Contra-ataque perigoso do Vasco: Ernani tabelou com Roberto, que tocou na frente e chutou violento, mas Raul espalmou a corner.
3 minutos - VASCO 1 A 0: Na cobranca do corner, Pedrinho Gaúcho bateu fechado e de curva, pelo alto. Marquinho, que havia entrado no lugar de Dudu, estava colocado junto da trave e desviou de cabeca, sem defesa para Raul.
4 minutos - Roberto fez excelente jogada individual e quando ia marcar o segundo foi derrubado por trás por Junior.
5 minutos - Na cobrança, pelo próprio Roberto, quase gol do Vasco: o chute foi forte e bem colocado, mas a bola bateu no travessão e na sequência Raul defendeu.
10 minutos - Ótima defesa de Acácio: ele saiu muito bem do gol, quando Zico entrou livre para empatar, com um chute forte.
14 minutos - Leandro avançou pela direita e fez o cruzamento pelo alto: Nunes subiu para tentar cabecear, mas Acácio saiu bem do gol e fez a defesa.
16 minutos - Pressão do ataque do Flamengo, que obrigou Celso a colocar a bola para corner duas vezes seguidas.
22 minutos - Marinho estava avançado e, após um cruzamento sobre a área do Vasco, testou a bola rente à trave.
24 minutos - Leandro recebeu livre pela direita, mas demorou a chutar e permitiu que Pedrinho entrasse na dividida e tocasse para corner.
26 minutos - Junior fez falta, reclamou do árbitro e foi expulso.
32 minutos - Excelente defesa de Acácio, que subiu para fazer a defesa na hora em que Zico ia cabecear.
34 minutos - Marquinho perdeu a oportunidade para marcar o segundo gol: ele recebeu um passe de Roberto na medida e chutou forte, mas a bola bateu no travessão e na volta Figueiredo rebateu para a frente.
37 minutos - Rosemiro entrou livre pela direita e perdeu ótima chance para marcar o gol.
Saudações cruzmaltinas e que São Januário lhes proteja!
